segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Seja um Papai Noel

Ainda falta mais de um mês, mas é bom começar a pensar no assunto. Quer fazer
algo diferente, neste ano, no Natal? Que tal ir à agência dos Correios e
pegar uma das 17 milhões de cartinhas de crianças pobres e ser o Papai ou
a Mamãe Noel de uma delas? Fui informado que tem cada pedido inacreditável.
Tem criança pedindo um panetone, uma blusa de frio para a avó ou material
escolar, alimentos, etc. Deixo a idéia lançada. É só pegar a carta e
entregar o presente em uma agência dos Correios até dia 20 de Dezembro .
O próprio correio se encarrega de fazer a entrega. DIVULGUE PARA OS
SEUS AMIGOS. Na vida, a gente passa por 3 fases:
- a primeira, quando acreditamos no Papai Noel;
- a segunda, quando não acreditamos;
- a terceira, quando somos Papai Noel!
Boas Festas e uma excelente solidariedade...

sábado, 10 de novembro de 2007

Puseram a lápide sobre a Metáfora


Certo dia, alhures, entre umas e outras geladas iniciou-se uma discussão meio que tautológica sobre “comparação”. Havia lá um mestre, dos de academia, que talvez muito mais por efeito do álcool que de sua sapiência, bradou: “só se compara o que é igual” e eu, pobre graduando, ousei a dizer: “qual a finalidade de se comparar o que é igual?”. Houve lá uma resposta para minha indagação tão parabólica que nem sequer sobrou resquícios dela em minha memória, então continuei: “só comparamos o que é diferente, visto que podemos encontrar pontos em comum” mas o mestre falou, ou melhor bradou: “Não! O que é diferente é diferente.” E eu o parafraseei: “E o que é igual, é igual”... e por aí foi. A mesa ficou a favor do mestre, pois muito esperto, usou do expediente de D. Pedro e ganhou no grito. Quanto a mim, sem séqüito algum, mal com alguns trocados para pagar a minha parte na conta, coube assistir o sepultamento da metáfora e mandar meus pêsames a família das figuras de linguagem. Que Deus a tenha num bom lugar.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

CRIEI UM ORKUT

Resolvi ingressar nesta onda também, foi meio que a força...em todo lugar as pessoas diziam: "qual é o teu orkut?" no início eu dizia inocentemente: "eu gosto mais do danoninho ... oia, que "ingnorança"...rsss... e o pior era: "posso entrar no teu orkut?" no início achei estranho, chamava inté pra brigar..."passa pro limpo, caba de pêia..." que história meia maluca de entrar no Ork...minino! Mas depois que entendi, não teve jeito...quem quiser, pesquise 'waldílio'....hi-hi-hi....

terça-feira, 9 de outubro de 2007

eis uma questão...

Passei um bom tempo sem publicar uma matéria, isso se deve mais a falta de inspiração que de tempo...então achei em minha pasta "textos em andamento" isso que era pra ser um poema, que ficou pelo caminho assim como inúmeras obras iniciadas pelos administradores públicos, em Teresina por exemplo a ponte do sesquicentenário, o Pronto-Socorro Municipal entre outras. No caso de meu poema não concluso, tal expediente se deu por eu me furtar, no caso de tais obras citadas por nos furtarem... eis o dito cujo:


(Sei que não é lá um Rimbaud, Neruda ou Dobal mas confira, lê não faz mal!!)



Não sei o que é pior:
não ter o que se quer
ou não saber como amar o que se tem.
E quando nem sabemos
se de fato
o que pensamos que queremos
é aquilo que necessitamos,
bagunça ainda mais
o meio-de-campo



terça-feira, 18 de setembro de 2007

Você me deixa tonto, zonzo (...)

Lembrei-me daquela ave mitológica. Um lugar deste, Sauna coletiva pra os eufemísticos, porta do inferno ou ele mesmo pra os mais desbocados. Ser cabeça fria neste caso é um expediente inexeqüível. Como? Se as leis da ciência falam e explicam a transferência de calor do meio para os corpos. No lamarckismo febre aqui só aos cinqüenta graus. Se o povo desta terra tem um forte vigor, talento e outros atributos relevantes devem-se, quiçá, aos constantes ressurgimentos das cinzas. Esta cidade é uma pira colossal de ventos parcos, onde a fadiga já é de casa.
Dizem os mais antigos que o próximo final de mundo não será mais com um dilúvio. Será fogo. Teresina, acreditem, está na base do pavio, ou será que já iniciou sua carbonização? É mais provável. Mas talvez não. Tem outras cidades por aí candidatas mais forte a Sodoma e Gomorra. Não são poucas as idéias que surgem na tentativa de sanar os problemas das altas e insuportáveis temperaturas nesta cidade. Veio um louco e sugeriu que pintasse de branco os asfaltos, que a sensação térmica melhoria. Ora, uns mais entendidos, mas não pouco pedantes, lembraram que os corpos claros refletem a luz, os mais escuros retém. Nesse caso não sei. Retido ou refletido este calor mais que incomoda, sufoca.
Todavia, em meio tanta falação e também falácia a respeito desse assunto, impossível mesmo de se entender, são os porquês do baiano José Antônio Saraiva, que aqui instalou a capital da província em 1852 (a única sertaneja de toda região). Embora se fale da preponderância comercial de Caxias-MA, que amiudava o comércio piauiense, da necessidade se explorar a navegabilidade do rio Parnaíba etc. A gente da antiga capital dizia que lá é que era o lugar mais adequado para ser a capital da Província, em meio o sertão. E o que dizer do mar? Imagem antitética das florestas: a Vila da Parnahyba também pleiteava o privilégio de ter a residência do Presidente Provincial. De fato, era o local mais cogitado.
A civilização nos remete ao litoral. Ou trata-se de ojeriza ao interior? Pode também ser prepotência dos raquíticos neurastênicos. É no sertão que é possível se presenciar a plasticidade humana. É muitíssimo provável que um litorâneo pereça de sede a dois centímetros de um vegetal qualquer de seiva abundante e potável, ou de fome sobre a uma moradia de tanajura. Mas a questão aqui não é dicotomizar mar e mata, sabemos que um não vive sem o outro e ambos são metáforas do Brasil. O que se debate neste momento é menos buscar os tais porquês da instalação da capital nesta Chapada e mais, se trabalhar um processo de conscientização de que é imprescindível que busquemos soluções no sentido de amenizarmos a terrível sensação térmica em Teresina, sobretudo nos últimos quatro meses do ano.
São basicamente dois, os tipos de pessoas que celebram o intenso calor da capital piauiense: Aquele que nunca o sentiu, que são os ‘de fora’ e que também não andam lá muito satisfeitos com a baixa temperatura de seus habitat. E também aqueles que a cá moram, mais que a tecnologia e o farto cabedal nunca deixaram estes, sentir todo vigor de um B-R-O - bró, numa saunática viagem num ônibus coletivo urbano ou mesmo na peleja daqueles trabalhadores de rua: ambulantes, garis etc. Temos parques e praças arborizadas, mas numa cidade como esta não poderia haver mais pedras que planta, verde, mato... Teresina é uma cidade cinza. Não recrimino Coelho Neto, poeta maranhense que a chamou de “cidade verde”, pois certamente não cometeria o ato ilúcido de assim chamá-la se tivesse a observado nos dias de hoje.
Os nossos conjuntos habitacionais surgem de uma forma sui generis: Desmata-se tudo e, ergue-se o concreto depois quem quiser que plante algum ‘pauzinho’, nem de longe isso soa como uma necessidade. É curioso! Gente, isso é questão de saúde! Isso é necessidade fundamental, ornamentozinhos arbóreos a parte mas isso poderá propiciar um ambiente mas saudável, mas confortável e se não buscarmos esses meios, continuaremos com esta insalubridade: mal-estar, cefaléia, desidratação, manchas no corpo; nas crianças assaduras, brotoejas e sem falar no câncer de pele. Isso é pouco!?
Em suma, quer uma boa idéia para não passar por isso, idéia esta, talvez mais simples, sem muitos custos? Lá vai: ar - condicione sua casa, seu carro(se não tiver um, compre), seu ambiente de trabalho, seu barzinho preferido, evite a “lua” de 10 as 16 horas ou seja não vá a bancos ou então torne-se um gatuno ou coruja trocando o dia pela noite ou vá mesmo embora pra Londrina, Joinvile ou Pasárgada.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

EU NÃO VOU NEGAR QUE SOU LOUCO POR VOCÊ

Semana passada, indiscutivelmente, foi muito difícil para mim, vou explicar: Resolvi escrever a uma Linda Senhorita e quis eu, enchê-la de belas palavras, (Sabe como é, coisas de um romântico) então busquei na literatura musical algo que traduzisse essa minha inquietação ... Comecei minha busca em algo simples, um clássico das canções de cariz fraternal, "Amigos para sempre é o que nós iremos ser" e também "Amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito"; passei ainda pelo agradável som do rei "você, meu amigo de fé meu irmão camarada", mas achei tudo isso muito pouco para exprimir todo arcabouço sentimental que se alojara em mim, então desloquei-me para algo menos amistoso, analisando então a boa música de Caetano "alguma coisa acontece no meu coração" e acabei me encantando com a proposta do Gil, "vamos fugir pra outro lugar baby". Passada essa euforia dirigi-me novamente as belas canções de contemplação e pousei num hino "deixa eu dizer que eu te amo". Nossa! Vi-me tão direto que não hesitei em passear pelo melodrama sertanejo "vou chorar, desculpe mas eu vou chorar", inacreditável mas parecia ser aqui, o hábitat de meus puros e sinceros sentimentos. Não foi fácil livrar-me disso. Não sabia o que estava acontecendo.Daí por diante o consumo diário de zezés e xororós só aumentava e tudo me deixava legalzão. E quando alguém me perguntava sobre meu comportamento eu dizia : "É o amor que mexe com minha cabeça e me deixa assim" Entretanto se ela me perguntasse eu diria: "Que faz eu pensar em você esquecer de mim Que faz eu esquecer que a vida é feita pra viver" e depois de tudo ouvi meticulosamente, encontrei, felizmente encontrei, a autêntica descrição de meu amor:
"me bata ,me prenda, faça tudo comigo mas não me deixe ficar sem ela."

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Theatro 04 de Setembro

Ontem foi quatro de setembro, data em que o maior, mais antigo e mais bem estruturado teatro do Estado do Piauí trás em seu nome. O Theatro 04 de Setembro foi inaugurado dia 21 de Abril de 1894 e completou portanto 113 anos, não ontem, mas há quase cinco meses.No dia quatro de setembro de 1889, últimos instantes da monarquia, algumas mulheres da elite teresinense foram reivindicar, junto ao Presidente da Província, que fosse construído em Teresina um teatro à altura da cidade, tendo em vista que naquele momento Teresina não dispunha mais de nenhuma casa de espetáculo, pois já haviam fechado as portas o Theatro Santa Teresinha que funcionou onde hoje é a FUNDAC e o Theatro Concórdia que tinha suas atividades ali onde atualmente funciona o Centro de Artesanato Mestre Dezinho. O pedido foi aceito e ainda naquele mês de Setembro iniciou-se a construção da obra.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

A evolução do funk carioca pode representar o fim da humanidade

No início dos anos 90 acompanhei nas rádios e em fitas k7 grandes sucessos do funk carioca em lançamentos como o Rap Brasil 1, 2, 3 etc. Naquela época estourava sucessos como o Rap do Silva, Cidade de Deus e outros. Não se assuste com o que vou dizer: Eu gostava. Até hoje atiça minhas nostalgias. Baixei alguns daqueles raps “das antigas” no emule recentemente. Não curto mais, entretanto veio-me em mente uma questão. Nada é tão ruim que não possa ser piorado. Naquela época o fuck carioca não era bom
-eu que não tinha bom gosto e nem muitas opções, sem falar que as influências contam muito, todos meus coleguinhas ouviam - mas certamente hoje é bem pior . Muitos destes estagnaram e estão nos “pi-ri-ri-pom-pom” ou nas eguinhas pocotós da vida, drogas bem mais pesadas. Em 1996 um acontecimento salvou a alma de muita gente. Renato Russo morreu e ganhou inúmeros fãs, cujos um amigo meu da época os chamou de
fãs-pós-morte, tinha até sigla e tudo FPM. Muitos adeptos da suingueira (espécie de avacalhação do pagode), que surgiu mais ou menos no mesmo contexto, passaram a ouvir a Legião... mas o efeito do remédio passou e hoje a mesma patologia se apresenta. Existe no Rio de Janeiro uma criatura que se chama Tati Quebra-Barraco. Ela tem muitos fãs. E em suma, canta e fala um monte de besteira. O que me assusta é que ela representa a evolução do funk carioca, assim como uma Lacraia e a tal eguinha Pocotó... se esta evolução ainda tiver acontecendo me pergunto: Que outros bichos virão por aí, meu Deus!? Será que essas doenças não correm o risco de virem com mutações com poderes epidêmicos... sendo assim quem estará a salvo?

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Deixo acima uma enquete pra que você registre sua opinião a respeito deste tema que prometo comentar mais noutro momento... ao lado você vê uma figura citada nesta matéria... se ela lesse esse texto certamente diria:
<§(*&!;$#¨&%$#$%
Ou algo bem pior

Deveria poupar-lhes leitor mas, uma de suas músicas mais tocadas diz assim:

"Sou cachorra, sou gatinha,
não adianta se esquivar
Vou soltar a minha fera,
eu boto o bicho pra pegar"

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Festa Encantada na Chapada do Corisco

Dias 24 e 25 deste mês de Agosto foi apresentado no adro na igreja de São Benedito o espetáculo “Festa Encantada na Chapada do Corisco” com direção de Adalmir Miranda.Assisti e aprovei. É sempre difícil a realização de espetáculos teatrais em espaços abertos. O espetáculo contou com um grande elenco (digo em quantidade, apesar da qualidade também não ter deixado a desejar) e uma boa estrutura de som e cenário. Vou me furtar de contar mais detalhes, tendo em vista que não assisti tudo, mas posso destacar as participações de Talita do Monte e Tércia Ribeiro, ambas com quem já tive o prazer de atuar ao lado. Indubitavelmente esta “Festa” custou caro aos cofres públicos por isso, acho que não deve se resumir em apenas duas apresentações. Há muitos cantos nesta cidade que precisam de cultura e de arte que não só a Chapada do Corisco...Por que não percorrer quatro ou cinco bairros, levando alegria, entretenimento, cultura, informação etc. a quem até das manifestações culturais se encontram à margem?

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

PROERD

Há nas PMs do Brasil e em Polícias de mais 55 países aproximadamente, um Programa chamado PROERD(Nos EUA, onde surgiu em 1983, na Polícia de Los Angeles, se chama D.A.R.E. que quer dizer, Drugs Abuse Resistence Education)Em Agosto de 2006, portanto há um ano, ingressei pela PM/PI neste projeto como instrutor depois de fazer um curso inesquecível em Petrolina-PE. Hoje formei minha primeira turma de alunos, foram apenas 19 crianças, mas para mim teve uma enorme significado...pude plantar nesses jovens seres, a semente do amor, da fraternidade, do respeito e sobretudo pude ajudá-los a estarem preparados para dizer "NÃO" às drogas e "SIM" à vida...há momentos na vida que nos marcam, este me deixou uma bela duma marcação...pensei até que não merecia tamanha alegria...e neste instante no mais natural de meu natural...digo apenas, OBRIGADO DEUS!

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

O HOMEM PERFEITO

Compartilho com meus leitores o divertido vídeo do talentoso Jô Soares. Certamente irão gostar e não custa nada deixar o seu comentário...para quem, além de ver o ouvir quiser ler o poema recitado, aí vai a transcrição...


O Homem Perfeito
Jô Soares

O homem perfeito é lindo
Tem um pouco de mistério
É belo quando está rindo
E belo quando está sério
O homem perfeito é bom
Tem um jeito carinhoso
Quando fala em meigo tom
Causa um arrepio gostoso
O homem perfeito é fino
É solicito
É fiel
Tem a graça de um menino
E é mais doce do que o mel
O homem perfeito adora dar flores, botões de rosa
A uma velha senhora
Ou a uma jovem formosa
O homem perfeito tem energia, não se cansa
Lava a louça, cozinha
Gosta muito de criança
O homem perfeito é sensível a grande arte
Gosta de dança e balé
Nunca há de magoar-te...
Pra encerrar, a preceito, esses versos...
...que alinhei
Se existe um homem perfeito...
Ele só pode ser gay

UMA BOA SEMANA A TODOS vocês 'PERFEITOS OU NÃO' rsss




sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Será que serei um Maiakovski?

Há quem diga que no mundo
existe mais poetas
- ou pessoas que escrevem poesia -
que leitores de poesia.
Me enquadro entre aqueles que leêm e escreve, mas destes dois expedientes,apenas o primeiro sei que faço bem...
Estas falas iniciais, meu caro leitor, é muito mais um 'desdobro'
(falando no bom piauiês) que um prólogo do que vem aí...

Com vocês um poema meu... e se acaso sentires que estes versos mereça um comentário, não deixes de o fazer...pois como disse o grande Voltaire, posso não concordar com nada do que você diz, mas defenderei até a morte o direito de você falar...



O rio de minhas raízes

Não posso mais atravessar
O rio de minhas raízes à nau
Há pontes...várias
E hoje uso estas!
Das nostalgias fiz
Duas ou três poesias e pronto!
Uso mesmo é a ponte
É rápido
Seguro e
Mais barato
O cais morreu
- Isto é fato...
Há coisas que só são boas nas lembranças
Não abro mão da ponte
E nem poderia abrir
Não posso mais atravessar
O rio de minhas raízes à nau
Não é porque há pontes
Ou porque não há mais barcos
Ou canoa
E sim, por que ao invés de rio
Só há coroa,
Tapete de areia o aterrando.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

"Entre espumas"


Um famoso cantor de brega piauiense de nome Roberto Muller há décadas vem entoando com sua voz marcante, a música “entre espumas”, já gravada por vários outros nomes, até por Naira Lima. Escutando com mais calma e desprovido de preconceito fui ouvir e ler, música e letra. Cheguei a uma conclusão que pode até soar irônica: é uma poesia...
façamos uma pausa e vamos a letra:


Uma noite sentou-se a minha mesa
E entre tragos, lhe dei todo meu amor
Transcorreram só duas semanas
Como em sonho minha vida se acabou
Desde então, os rios do meu pranto
Confortavam a cruz da minha dor
Ninguém sabe que meus males são tão grandes
Que me partem o coração
Mas conforta e eu sei que está em minhas mãos
Aliviai-me desta amargura
Se um amor nasceu de uma cerveja
Outra cerveja beberei para esquecer
Um amor que surge numa mesa
Entre espumas terá que terminar

Fiquei dias pensando nessa música. Começou depois da separação (efêmera) de um casal amigo meu. A história deles era bem diferente da música, mas tinha em comum o fato deles terem decidido selar a união em meio umas e outras cervejas e a mesma ter sido interrompida, certa vez, bem próximo do mesmo bar.Também entre espumas.Mas não era isso que eu queria aqui registrar e sim, algo que pra mim foi uma descoberta: a autoria da música que eu passei dias imaginando ser de um piauiense, nem de brasileiro é. “Entre espumas” é uma lindíssima canção do cubano Luis Marquetti, muito interpretada pelo seu compatriota Barbarito Diez, o título em espanhol é o mesmo, os arranjos são bem diferentes e é bem caribenha A meu ver, certamente muito melhor que a versão portuguesa. Quem quiser conferir é só deixar o comentário que eu envio por e-mail. Ao lado deixo as fotos da esquerda para a direita está Barbarito Diez, Luis Marquetti e Roberto Muller.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

A FAIXA AO LADRÃO!

A respeito da faixa ao lado, em que o sujeito suplica que o ladrão venda a ele próprio seus objetos roubados, observo que esta mensagem reflete, antes de mais nada uma descrença na capacidade do Estado de garatir-nos segurança.
O negócio é sério!

Um pouco de mim...

em suma eis que...

Estou no penúltimo período de História na UFPI, ingressei neste curso depois de ter desistido do curso de Biologia na UESPI. Faço teatro desde os 14 anos, portanto estou prestes a completar uma década...iniciei no Teatro do Boi no bairro matadouro, zona norte de Teresina, com Silvana Oliveira, Wilson Costa e também tínhamos ajuda do hoje americano João Brito. De lá pra cá participei de alguns grupos como o Alla de Ruidglan Barros, Biboca de Wellington Sampaio, Pé-de-muleque de W. Salmito e por três anos trabalhei como arte-educador do projeto Rádio Caneleiro e do projeto Vila Bairro cultural ambos da FCMC, período em que aprendi com Wellington Sampaio a arte do Teatro de Boneco ou pelo menos um pouco dela. Deixei a FCMC e como precisava de um emprego fixo ingressei na Polícia Militar em 2004,onde hoje sou instrutor do Programa Educacional de Resitência às Drogas e à Violência-PROERD, função que exerço com muita dedicação e apreço. Como historiador estou desenvolvendo uma pesquisa sobre a transferência da capital piauiense em 1852 de Oeiras para Teresina e no teatro estou tentando diminuir mais os trabalhos como ator e me dedicando no ofício de dramaturgo no ano passado, em 2006 fui premiado no concurso NOVOS AUTORES da FCMC na categoria peça teatral e terei assim minha obra publicada neste ano o nome da peça é "Casimira Quietinha: um romance sertanejo com lorota, briga e beijo" na ocasião do lançamento será divulgado aqui o dia, a hora e o local.

Prefaciando o Blog

Depois de visitar, e até com certa frequência, alguns blogs, uns interessantes, outros nem tanto, resolvi criar o meu endereço na Net, para também poder publicar umas idéias, críticas, elogios enfim, comentários de vário feitio e circunstância.
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Quem sou eu

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Formado em história, mestrando em educação. Educador social (trabalho com prevenção às droga) Tenho como hobby, a dramaturgia, escrevi algumas peças teatrais e tenho um livro publicado nesta área.