quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

DE COMO SARTRE VER O OUTRO...

 
Sartre tinha razão... "O inferno são os outros"... Se é pelo olhar do outro que nos constituímos como sujeitos, é também este olhar um limitador de nossa liberdade. Não sou existencialista mas refletindo um pouco sobre a existência humana, observo essa saga/sina do homem ocidental moderno... encher-se de virtudes e atribuições pra viver acorrentado e acorrentando, limitado e limitando... numa complexa espiral rumo ao inexorável.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

SOBRE FUTEBOL OU A DECADÊNCIA DELE


  
Nunca pensei que neste blog falaria de esporte, apesar de ser eu um grande admirador de F1 e futebol. Até agora me limitei a comentar tais atividades em bate-papos informais com amigos e colegas.  Mas uso desse expediente agora por um fato me afligir, um não, na verdade uma sequência de fatos. O nosso futebol vai ruim das pernas e nossos carros de F1 ruim das rodas... ano passado perdemos a copa do mundo de futebol masculino, neste ano a feminino e mais recentemente caímos fora da copa América. Apesar de termos conquistado a Libertadores (com meu querido Santos) quem esquece aquela quarta-feira cinzenta em que aconteceu uma eliminação em massa (depois falo do outro Massa). Naquela ocasião aconteceu: o improvável (eliminação do Fluminense) o inacreditável (eliminação do Internacional) e ainda o Impossível (eliminação do cruzeiro)... sem falar do Grêmio que também caiu naquele mesmo dia, atípico dia em que apenas o Santos passou com um sofrível empate sem gol com o América do México.
Na época da copa na África (2010), bem antes da eliminação, ainda depois da convocação, compus uma rimazinha que dizia assim:
“E quem vai pagar o Pato,
Visto que afogaram o Ganso? 
O ‘anão’ é cabeça dura
Dizer isso não me canso”
E o final a gente já sabe!
É triste admitir, mas Dunga foi melhor que Mano (Dunga levou a copa América e a Copa das confederações)... na verdade ele só teve duas grandes derrotas, na copa do mundo e na relação com a imprensa. Ele foi ríspido e ela cruel! Foi olho por olho...
Mano até agora não caiu. Mas não se sustentará. Uma situação muito provável encaminha-se para acontecer: se Muricy levar o mundial de clubes, lhe será feita outra proposta... até lá, Mano não terá nenhuma competição para se redimir... literalmente “não tem outra”, já era...

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Um mero poeminha


 
FILETES DE BEM-ESTAR
 
De tantos medos o amor fez-se sombra
E em sombra repousa inquieto junto a tantas outras manias tristes e infecundas...
Não capitula um sentimento de tal estirpe,
Mas sucumbe vez por outra na inexorável azáfama do tentar...
Tentações e descontentamentos e agruras e filetes de bem-estar
Fluida dimensão é áurea de quem ama
Combustível que a alma inflama
Sentimento sem par.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Bullying: um mal silencioso

Numas de minhas andanças pelas escolas do Piauí, batendo papo com jovens, nesta ocasião específica, pelo projeto Língua Solta, de minha amiga Maia Veloso, no qual colaboro, perguntei aos alunos, “Vocês sabem o que é bullying?” e um garoto de uns dez anos de idade respondeu, “Sim! É aquela vasilha de fazer café”. Levando-se em consideração que bule e bullying são quase homófonas, pareceu-me razoável a resposta do menino e um tanto engraçada. Reporto-me a isso para dizer o quanto esse tema ainda precisa ser debatido nas escolas, nas famílias, nos cursos de formação de professores, pois há muita gente sofrendo e morrendo por falta de intervenções preventivas adequadas. Muita gente ainda confunde bullying com brincadeiras típicas de escolares, um ledo engano visto que não há brincadeira se alguém está sendo incomodado. O bullying é mais antigo do que se pode pensar, surgiu com a própria escola e caracteriza-se como um problema nas relações interpessoais geralmente nas escolas, onde prevalece a lei do mais forte, que oprime alguém em situação indefesa. Existe em toda escola e de certa forma todos nós já participamos desse ato, seja como vítima, como agressor ou simplesmente como testemunha. No decorrer do bate papo quando falei pro jovenzinho, no bom português, que bullying é “caçar-conversa”, caçoar, xingar, por apelido, bater, dar um gelo e outras coisas do tipo, ele disse: “Ah! Tem muito isso aqui na escola”.  

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terça-feira, 5 de abril de 2011

A CRIPTONITA DE QUALQUER PESSOA

 
No centro, na periferia, nos subúrbios, nos arranha-céus, nas simples casas de taipa, nas luxuosas mansões da zona leste de Teresina, ela está em todo lugar: a pedra. Mas não falo da pedra, material de construção, falo de uma que faz justamente o inverso, destrói, falo do crack. Em dez segundos ela chega ao cérebro e em pouco tempo ela faz do usuário um verdadeiro zumbi. Está cada vez mais comum assistirmos as cenas lastimáveis que esta pedra vem proporcionando. Em meio a esse problema surgem discursos de todo lado e de vário feitio e circunstância. “isso resolve”, “isso não resolve”, “isso é certo”, "isso não é certo”... mas o certo é que ninguém ainda sabe como enfrentar a drogadição, sobretudo a dependência do crack. Não são poucas as falácias, as fórmulas mirabolantes, assim como também são inúmeros os que simplesmente cruzam os braços, até que o problema também chegue até ele de forma mais direta. Enquanto um morre, vítima das drogas lá na vila Irmã Dulce, o magnata lá do Jockey diz: “Tô nem aí”! Mas basta acontecer algo com ele, ou com um filho seu, que ele começa a estrebuchar: “Essa cidade tá um caos! Porque não se diminui a idade penal?”. A mídia preocupada faz campanha contra as drogas entre um anúncio e outro de uma caninha, pinga ou cerveja, sem falar do chamamento hipnótico e cruel ao consumismo, “compre batom, compre batom, seu filho merece batom!”. Querer acabar com as drogas é um expediente ineficaz. Elas sempre existirão. O foco deve voltar-se para diminuição da demanda. Devemos começar pela eliminação dos paradoxos de nossa sociedade . “A mão que afaga é mesma que lança a pedra”. A chuva que fertiliza a drogadição, vem de todos os lados: estado, mídia, família, escola...  Não é simplemente a droga que temos que enfrentar, é a inércia de muitos e a contradição de todos. 

(Favor, deixe o seu comentário)

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Novo autor de teatro

Jean Pessoa lança-se na dramaturgia com um texto que dá vida  a uma mochila que vive inúmeras emoções, na terra, no mar e no céu.  É sempre bom ver pessoas novas engajando-se neste ofício onde poucos realmente encontram-se, a dramaturgia. Este trabalho, que será lançado em breve pela Fundação Municipal de Cultura de Teresina - Monsenhor Chaves, compõem uma trama de fina elaboração. 

(Na foto Jean Pessoa e a atriz Rafaela Fontenelle, encenando a peça de sua autoria A Verdadeira História de Romeu e Julieta)

CLUBE DO VINIL, Uma boa pedida!


As segundas e sextas, sempre a partir das 19h, acontece, no espaço Osório Júnior,No complexo "Teatro 04 de Setembro/Clube dos Diários", o “clube do vinil”, onde pode-se conferir, ao som de uma radiola, músicas executadas em vinil. É uma boa dica para quem gosta de vinil e de um bom papo. Mas, soube que todo o complexo entrará em reforma. E as atividades ficarão suspensas temporariamente. Aqui no Piauí muitas vezes temporariamente equivale-se um quase permanentemente. Vamos esperar. Será a esperança a última que se exuma?

segunda-feira, 28 de março de 2011

O retorno


Depois de quase dois anos voltei a atualizar este blog. E mesmo assim, ainda não trouxe nada novo [rsrs] além do nome que mudei, antes, Piauí, Arte e Cultura a agora Novo Olhar.
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Quem sou eu

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Formado em história, mestrando em educação. Educador social (trabalho com prevenção às droga) Tenho como hobby, a dramaturgia, escrevi algumas peças teatrais e tenho um livro publicado nesta área.