sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Será que serei um Maiakovski?

Há quem diga que no mundo
existe mais poetas
- ou pessoas que escrevem poesia -
que leitores de poesia.
Me enquadro entre aqueles que leêm e escreve, mas destes dois expedientes,apenas o primeiro sei que faço bem...
Estas falas iniciais, meu caro leitor, é muito mais um 'desdobro'
(falando no bom piauiês) que um prólogo do que vem aí...

Com vocês um poema meu... e se acaso sentires que estes versos mereça um comentário, não deixes de o fazer...pois como disse o grande Voltaire, posso não concordar com nada do que você diz, mas defenderei até a morte o direito de você falar...



O rio de minhas raízes

Não posso mais atravessar
O rio de minhas raízes à nau
Há pontes...várias
E hoje uso estas!
Das nostalgias fiz
Duas ou três poesias e pronto!
Uso mesmo é a ponte
É rápido
Seguro e
Mais barato
O cais morreu
- Isto é fato...
Há coisas que só são boas nas lembranças
Não abro mão da ponte
E nem poderia abrir
Não posso mais atravessar
O rio de minhas raízes à nau
Não é porque há pontes
Ou porque não há mais barcos
Ou canoa
E sim, por que ao invés de rio
Só há coroa,
Tapete de areia o aterrando.

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Quem sou eu

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Formado em história, mestrando em educação. Educador social (trabalho com prevenção às droga) Tenho como hobby, a dramaturgia, escrevi algumas peças teatrais e tenho um livro publicado nesta área.