Qual o papel de um presidente? A palavra deriva do latim prae sidere que quer dizer ‘aquele que está a frente’. Um presidente, seja ele de uma república ou de uma associação de moradores, deve antes de mais nada exercer o expediente da diplomacia, no sentido da habilidade, argúcia, engenho, circunspecção. Um presidente deve ser um agregador e não um elemento de dispersão, intrigas ou de, no bom português, picuinhas.
Ao se tornar um presidente no mínimo se espera dessa pessoa que ela esteja pronta para resolver problemas e não criá-los. No caso específico de um presidente de sindicato, este é um representante de uma categoria, portanto é obvio que o mesmo tenha de travar embates no sentido de conseguir melhorias para a classe a qual representa, ele vai ser um reinvidicador, mas mesmo assim, esse não é seu principal papel que deve a questão da agregação. É lógico, todos os representados devem sentir-se participantes de um mesmo grupo, embora no mesmo esteja presentes inúmeras tendências, isto é normal e até esperado, todavia o que deve prevalecer são as deliberações acordadas junto a coletividade, tais deliberações podem está materializadas em um estatuto, em uma constituição, em um regulamento etc.
Diz o grande Voltaire que mesmo que não concorde com nada do que a pessoa diga, defende até a morte o direito que ela tem de falar, eu comungo dessa tese, digo o mesmo, apesar de de vez em quando sentirmos uma vontadezinha de dizer um “¿Por qué no te callas?” Devemos imaginar que a nossa idéia deve ser negociada e não imposta, portanto não vale a pena cercear a liberdade de expressão de alguém, vale muito mais a pena policiarmos a nossa forma de nos expressar e lembrarmos que a questão não deve ser dicotomizada em "falar ou calar" e sim, buscar o sensibilidade de perceber que há momentos de falar e momentos de ouvir, em suma, mesmo se pudéssemos falar tudo, o nosso primeiro gesto de inteligência seria aprender a calar-se. E pra finalizar deixo aqui uma citação de William Shakespeare "depois de um certo tempo(...) a gente aprende que não importa onde já chegou, mas para onde estamos indo, pois se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve".
Ao se tornar um presidente no mínimo se espera dessa pessoa que ela esteja pronta para resolver problemas e não criá-los. No caso específico de um presidente de sindicato, este é um representante de uma categoria, portanto é obvio que o mesmo tenha de travar embates no sentido de conseguir melhorias para a classe a qual representa, ele vai ser um reinvidicador, mas mesmo assim, esse não é seu principal papel que deve a questão da agregação. É lógico, todos os representados devem sentir-se participantes de um mesmo grupo, embora no mesmo esteja presentes inúmeras tendências, isto é normal e até esperado, todavia o que deve prevalecer são as deliberações acordadas junto a coletividade, tais deliberações podem está materializadas em um estatuto, em uma constituição, em um regulamento etc.
Diz o grande Voltaire que mesmo que não concorde com nada do que a pessoa diga, defende até a morte o direito que ela tem de falar, eu comungo dessa tese, digo o mesmo, apesar de de vez em quando sentirmos uma vontadezinha de dizer um “¿Por qué no te callas?” Devemos imaginar que a nossa idéia deve ser negociada e não imposta, portanto não vale a pena cercear a liberdade de expressão de alguém, vale muito mais a pena policiarmos a nossa forma de nos expressar e lembrarmos que a questão não deve ser dicotomizada em "falar ou calar" e sim, buscar o sensibilidade de perceber que há momentos de falar e momentos de ouvir, em suma, mesmo se pudéssemos falar tudo, o nosso primeiro gesto de inteligência seria aprender a calar-se. E pra finalizar deixo aqui uma citação de William Shakespeare "depois de um certo tempo(...) a gente aprende que não importa onde já chegou, mas para onde estamos indo, pois se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve".
* Na foto, Jone Clay Macedo, recém eleito Presidente do sindicato dos Artistas do Piauí.
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